domingo, 30 de maio de 2010

London Bridge's falling down...

Bem... tendo em conta que não sei que título dar a isto u.u
Vou dizer aqui umas quantas coisas que aconteceram durante esta semana...
Terça-feira correu-me super mal... mas não menciono o porquê...
Depois lá melhorou... E quinta feira e sexta já foram dias melhores... Sexta foi definitivamente melhor...
Assim coisas mais... vá que me lembre...
Na sexta feira fui até à Escola Superior de Teatro e Cinema e aquilo é enorme... E brutal.
À vinda para casa fiz uma bela figura na estação de metro onde saio... Ia eu muito bem a "andar rápido", para se fosse o caso de o meu autocarro estivesse pronto a partir, quando o meu chapéu voa... Eu faço uma "travagem", volto atrás e faço outra "travagem" ao mesmo tempo que me baixo e apanho o chapéu e "arranco"... Chego à porta da saída onde costuma estar lá um senhor a distribuir papéis do Professor Mamadu e eu digo sempre que já tenho e faço um sorriso xD mas dessa vez eu fui lá, agarrei no papel, dei uma pirueta no ar e dei uma corrida, que foi breve pois vi que o autocarro ainda não estava lá portanto podia ir a andar...
E basicamente é isto suponho eu... assim do mais interessante que há xD para alguns...
Pois há "gente" que não tem sentido de humor nenhum e portanto essa "gente" pode ficar longe de mim porque se não está muito mal x)

Kaboom!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Oh... meu... deus...



Medo.... muito medo o.o
O que me aconteceu... eu vou contar...... há poucos minutos...
Isto foi muito estranho... E scary... pelo menos para mim |:
Portanto... muita gente já deve ter percebido que agora ando na cena de "Kuroshitsuji" ...
<- Que tem este belíssimo mordomo... Sebastian... Portanto... eu já vi o anime pela net e tal... Isto já à um mês ou algo do género... E hoje decidi ver umas quantas partes do episódio 4 só para me rir um bocado... Chego a uma parte que o Sebastian diz "Yes. I will follow you, no matter where you go, until the end. Even if this body is destroyed, I will not leave your side. I shall follow you into the depths of hell. I do not lie, unlike humans." (em japonês lol) E eu não sou spoiler e não vou estar aqui a contar a história... Mas no momento em que ele diz a parte do "I shall follow you into the depths of hell." não é que a luz do meu candeeiro vai abaixo?!?!?! Isto exactamente à meia-noite! Tentei voltar a ligar a luz... e nada... E à uns poucos minutos decidi tentar de novo e ela acendeu o_o Eu estou tipo...
Oh meu deus... e a luz voltou a ir abaixo!!! |:
Agora que eu estou a fazer este post!!!
O Sebastian vem-me buscar!! Estou-vos a dizer!!
(Se bem que eu não me importava :3)
MAS ELE VEM-ME BUSCAR!!!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!

...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Estudar para Fotografia

Bem... hoje afinal não tive teste de Gestão :x lol foi adiado... Mas agora fiquei a perceber a matéria melhorzinho xD
Amanhã tenho teste de fotografia... acho que isto é capaz de ser interessante para uns quantos de vós :3
Portanto se quiserem... leiam ^^
Mas é só se quiserem u.u

Elementos comuns de uma câmara fotográfica
-Corpo da câmara
-Obturador
-Visor óptico e/ou monitor de visualização de cristais líquidos (LCD)
-Objectiva
-Diafraga
-Sistema de focagem
-Material fotossensível

Escala de velocidade de obturação
4s; 2s; 1s; 1/2s; 1/4s; 1/8s; 1/15s; 1/30s; 1/60s; 1/125s; 1/250s; 1/500s; 1/1000s; 1/2000s; 1/4000s; 1/8000s
funções: controlar a exposição e o arrasto ou "congelamento" do movimento do assunto

Escala de números f: ou abertura do diafragma
... f: 1; f: 1.4; f: 2; f: 2.8; f: 4; f: 5.6; f: 8; f: 11; f: 16; f: 22; f: 32; f: 45; f: 64; f: 90; ...
funções: controlar a exposição e a profundidade de campo

número f = F (distância focal de uma objectiva)
d (diâmetro efectivo da abertura)

Tipos de fotómetros
-Fotómetros integrados na câmara
-Fotómetros manuais
-Fotómetros de leitura pontual

Tipos de medição de luz
-Medição de luz incidente
-Medição de luz reflectida

Tipos de objectivas quanto à distância focal
- Curta focal ou grande angular. Distância focal menor que a normal (que para o formato 135 é
50mm, ex. 28mm)
- Normal (para o formato 135 é 50mm, a medida da diagonal do formato)
- Longa focal ou teleobjectiva. Distância focal maior que a normal (que para o formato 135 é
50mm, ex. 135mm)
- Objectiva de distância focal variável ou ‘zoom’(que para o formato 135 é 50mm, ex. 70-210mm)

Factores intervenientes no grau de revelação
-Tipo de revelador
-Diluição do revelador
-"Cansaço" do revelador
-Temperatura do revelador
-Agitação do revelador
-Tempo do revelador

Etapas do processamento de películas a p/b
- Preparar dos químicos
- Enrolar o filme na espiral e coloca-la no tanque de revelação em escuridão total
- Verificar a quantidade necessária de químico para o tanque usado (ex. 300ml por filme 135)
- Verificar a temperatura do revelador (ex. 20°C)
- Verificar o tempo de revelação da combinação filme / revelador / temperatura
- Verificar o tempo de fixagem da conforme o tipo de fixador
- Colocar o revelador no tanque de revelação com agitação inicial contínua de 30s e seguintes de
5s de 30s em 30s durante o tempo indicado pelo fabricante
- Despejar o revelador para a garrafa respectiva para reutilização posterior
- Colocar o banho de paragem durante 1minuto no fim do tempo de revelação, com agitação inicial
contínua de 30s
- Despejar o banho de paragem para a garrafa respectiva para reutilização posterior
- Colocar o fixador no fim do tempo do banho de paragem com agitação inicial contínua de 30s e
seguintes de 5s de 30s em 30s (ou de minuto a minuto) durante o tempo indicado pelo fabricante
- Lavagem final durante 30 minutos em água corrente
- Colocar o agente molhante durante 1 minuto, sem agitação
- Retirar o filme da espiral e coloca-lo identificado na estufa de secagem até secar
- Cortar o filme em tiras de 6 negativos e coloca-las em folhas de arquivo no dossier da turma
- Fazer provas de contacto

Tipos de ampliadores
- De condensador (luz directa)
- De difusor (luz difusa)

Características dos papéis fotográficos
- Marca
- Contraste (fixo ou de contraste variável)
- Formato (ex. 18x24 cm)
- Base (plastificado RC ou cartonado FB)
- Superfície (ex. Pérola, semi-mate, brilhante, etc.)
- Peso (ex. peso simples, peso duplo)

Etapas da impressão de uma prova de papel p/b
- Preparar os químicos
- Verificar a temperatura do revelador
- Marcar o marginador com a prova de referência
- Colocar o negativo invertido e com a emulsão para baixo no porta negativos
- Abrir o diafragma na abertura máxima
- Enquadrar a imagem no marginador, sobrepondo-a nos quatro lados
- Focar a imagem rigorosamente com a lupa de focagem
- Fechar o diafragma a f:8 ou f:11
- Colocar o filtro de contraste
- Fazer um teste de tempo e contraste com uma tira de papel
- Processar a tira
- Verificar a densidade e o contraste da tira
- Alterar o tempo e o filtro de contraste se necessário até ter uma tira correcta
- Expor uma prova papel colocada no marginador com o tempo e filtro de contraste escolhidos
- Processar a prova
- Secar a prova
- Arquivar a prova no dossier da turma

E pronto acho que é basicamente isto... há mais coisas claro, mas pronto. LOL
Vamos lá ver como corre este :x

Kaboom!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Estudar para Gestão das Artes

Right... Agora é só testes atrás de testes u.u
E suponho que não seja difícil de se saber o que é Gestão das Artes...
Ontem tive o teste de Imagem e Som... Hoje tive o de Inglês (recebi a composição que foi feita à séculos atrás lol e tive 17), amanhã tenho de Gestão das Artes e quinta-feira tenho de Fotografia u_u
Student life sucks... E não me venham cá com coisas "Aproveita agora que depois..." iada iada iada... Já sei disso tudo.
E sinceramente comecei a escrever isto prai uma hora atrás e ainda não consegui estudar... Eu tentei mas... devido a razões superiores :x lol

Ora bem... um bocado da matéria supostamente é esta...

Political Cultural
Políticas culturais estruturantes - democratização cultural

Tem a ver com preservação, valorização e disponibilização do património cultural acumulado. Aspectos decisivos envolvidos neste âmbito são: a descentralização de decisões, recursos e actividades, das articulações entre serviços públicos, autarquias, associações e sistema de ensino, do reconhecimento e inclusão da diversidade de expressões culturais e, ainda, tanto do respeito pelas indentidades culturais como de abertura à alteridade cultural.

Democratização da produção cultural
Para além da democratização cultural e o consequente alargamento dos públicos (expansão do mercado de bens culturais) é importante alargar o conjunto dos criadores, e o universo dos produtores culturais.
Em termos de políticas culturais, o autor José Madureira Pinto, considera que deve ser uma preocupação permanente e mesmo "obsessiva", a de atenuar distâncias entre a criação e a recepção.

(hmm... será que o que está em cima tem alguma coisa a ver com o que vem a seguir? não sei...)
Políticas de Património, Políticas de Formação Educativa de Públicos, Políticas de Sustentação da oferta cultural e políticas de uso económico, social e político da cultura.

Agentes culturais envolvidos
-Sector Público: São os organismos da administração central dependentes do Ministério da Cultura e Departamentos da Cultura da Administração Local.
-Sector Privado
-Terceiro Sector: É composto, em termos genéricos por Associações, Cooperativas, Fundações, etc.

Criatividade e Economia Criativa (hoje vi um homem que parecia que tinha um capachinho... afinal era mesmo o cabelo dele :x)
Enquadramento
Todos os sistemas económicos têm dimensões culturais e sociais.
Na economia criativa, em que o talento individual é crucial, essas dimensões são especialmente importantes.
O conceito de economia criativa reúne as indústrias criativas, as indústrias culturas, a forma de conceber cidades e clusters criativos e, naturalmente, a classe criativa.

Clusters (definição - ciência da computação) <- wtf? o_o
-Conjunto de máquinas independentes, que cooperam umas com as outras para atingir um objectivo comum.
-Para isso, comunicam-se umas com as outras a fim de coordenar e organizar todas as acções a serem tomadas.
-Deste modo, para um utilizador externo, o cluster é visto como sendo um único sistema.

(Eu vou de mal a pior para perceber isto :x LOL)

O que é a criatividade?
Howkins define a criatividade simplesmente como sendo a capacidade de gerar algo novo e distingue dois tipos de criatividade:
1- A que se relaciona com a nossa realização enquanto indivíduos, que é privada e pessoal.
2- A que gera um produto (ãã?)

O que é a economia criativa?
A economia criativa, segundo Howkins, é o negócio das ideias - o meio através do qual novas ideias e invenções são comercializados e vendidos. Consiste em todos os actos criativos em que o trabalho intelectual cria valor económico. (ah... que interessante...)

O que são as indústrias criativas?
Parte integrante da economia criativa, o conceito das indústrias criativas parte do princípio de que a integração de elementos criativos - incluindo culturais e artísticos - no processo produtivo gera inovação e diferenciação dos bens e serviços desenvolvidos, que terão maior valor quanto maior for sua relação com a cultura local.
As indústrias criativas são ainda catalizadoras de outros sectores económicos e por isso são:
1. Transectoriais; 2. Transprofissionais; 3. Transgovernamentais.

E pronto... se leram... não sei se aprenderam algo ou não... se forem como eu, não devem ter aprendido... aliás, devem ter ficado pior XD
Daqui a nada tenho alguém atrás de mim por pôr isto aqui LOL
Mas epá sinceramente... Estamos todos cansados >_<
BAH!

Kaboom.

domingo, 16 de maio de 2010

Estudar para ISA

E agora vocês perguntam... (alguns)... o que é ISA?
ISA = Imagem e Som A
Ou seja... uma das disciplinas que tenho na minha escola em Comunicação Audiovisual...
Portanto, para aqueles que até gostam de cinema, é de certa forma interessante saber o que eu estou a dar xD
E também para aqueles que pretendem ir para a António Arroio para Comunicação Audiovisual... (Cine-Vídeo, Fotografia e Som)
Como eu tenho de estudar, pois tenho teste amanhã (até agora não estudei nada... e sim eu sei... eu sou daquelas que só estuda no dia anterior), pensei que poderia pôr aqui x)
Agora só lê quem quiser xD e se quiser comentar também está à vontade :P

Articulação espaço/tempo

Do ponto de vista formal, um filme é uma sucessão de pedaços de tempo e de pedaços de espaço.

Cada plano tem uma ideia, cada cena é uma sucessão de ideias que, uma vez montadas, concedem à narrativa cinematográfica uma fluidez lógica e harmoniosa. Assim, cada plano deve dar um sentido global ao filme, e não deve ser susceptível de uma leitura que crie confusão ao espectador, a não ser que seja essa a intenção do realizador. Desta forma, os planos devem ser vistos como fragmentos de uma única continuidade que facilite ao espectador a compreensão e o relacionar todas as estruturas significantes que compõem a narrativa. É nesta continuidade que reside a força geral do filme.
A continuidade deve ser mantida ao nível da direcção (continuidade direccional).
Ou seja, uma pessoa que é filmada a passar e que sai pelo lado direito do ecrã, obrigatoriamente no plano seguinte (se quiser dar continuidade à cena) ele deve entrar pelo lado esquerdo. Se isso não acontecer o espectador iria ficar confundido.
Esta direcção de movimento deve manter-se, a não ser que o realizador varie o sentido direccional, mediante a utilização de: uma panorâmica; um travelling; um plano picado.
Se o realizador quiser demonstrar que vão encontrar-se num local específico, então, devem ser vistas deslocando-se em sentidos opostos ao longo de sucessivos planos.
A continuidade direccional serve também para criar tensão, suspense.
O procedimento mais fácil para mudar o sentido direccional das personagens ou objectos pode ser executado pelos próprios, no interior do plano.

Eixo de Acção
Designa-se por Eixo da Acção, o eixo estabelecido pela trajectória em movimentação das personagens em acção no interior do plano, situando-se a câmara em posição tal que garanta a correcta continuidade visual.
Se uma personagem isolada se deslocar da esquerda para a direita, a câmara situar-se-á à direita da linha determinada pela sua deslocação, ou seja, à direita do caminho pela qual a personagem transita.

Eixo de Acção aplicado ao princípio do triângulo
Na situação das personagens estarem em "posição triangular", a câmara deve estabeler à partida ou inicialmente a posição das personagens. Este plano de posições é útil porque permite ao espectador saber exactamente a colocação de cada uma das personagens em relação às outras.

Raccords
Entende-se por Raccord, o elemento de continuidade entre dois ou mais planos.
1. Raccords de Acção
Consideram-se Raccords de Acção todos os elementos que têm a ver, directa e explicitamente, com o desempenho das personagens no desenrolar da sua acção, no espaço e na relação espaço/tempo.
1.1 Raccord de Olhar
Se supostamente duas personagens se olham, deve evitar-se, ao espectador, a impressão de olhares que não se cruzam, Também se deve considerar a inclinação dos olhares: se a primeira personagem olha para a direita e para baixo, então, a segunda personagem deverá olhar para a esquerda e para cima, a fim de que os seus olhares se possam encontrar.
1.2 Raccord de Direcção
Um objecto ou personagem em movimento deve deslocar-se no ecrã no mesmo sentido, para que o espectador não seja levado a admitir que o objecto ou personagem voltou para trás. Para que isto permaneça, a câmara deve ser colocada sobre o eixo (linha direccional), fazendo a mudança de sentido sem que o espectador se desoriente. Deve fazer-se progressivamente.
1.3 Raccord de Movimento
Trata-se de seguir, num plano, um movimento iniciado no plano anterior. Um raccord bem feito não deve ser sentido. A passagem de um plano para outro, deve ser feito no momento forte da acção, ou seja, no ponto onde a atenção do espectador está concentrada.
1.4 Raccord de Velocidade
A velocidade de um objecto ou personagem em movimento não deve mudar de um plano para o outro, para que o espectador não se aperceba. A impressão da velocidade depende da distância da câmara, do ângulo de filmagem, da distância da focal e da mudança do objecto. A velocidade deve manter-se.
1.5 Outros (elementos que também fazem parte dos raccords de acção)
O vestuário, os acessórios e a aparência da personagem devem ser iguais de plano para plano.
2. Raccords de Elementos Fixos
Consideram-se Raccords de Elementos Fixos, os décors (local onde se passa a acção) exteriores/interiores, bem como certos elementos do décor: móveis, acessórios, cores, entre outros. Podem ajudar a criar veracidade e a estabeler uma relação entre os planos. Todos estes elementos não devem ser alterados de um plano para outro. nem de sítio ou de cor; não devem sofrer modificações se não houver uma explicação aos olhos do espectador.
3. Raccords Técnicos
A luz, as sombras, as nuvens, podem contribuir para erros de raccord de um plano para outro; é preciso ter especial atenção às objectivas, ao diafragma, aos filtros, assim como, ao enquadramento utilizado.
3.1 Raccord de Luz
A intensidade e a direcção da luz devem manter-se ao longo dos planos, num mesmo décor. É necessário anotar: o lugar dos projectores, a potência e a sua orientação.
Os factores que influenciam a temperatura de cor das fontes luminosas, são:
-Luz natural - a hora, a estação do ano e as condições climatéricas;
-Luz artificial - o grau de utilização e a tensão da corrente.
3.2 Raccord de Som
O som ambiente é outro elemento de harmoniosa ligação entre dois planos num mesmo lugar. Pode também ser motivo de falha, de erro de raccord, entre dois planos.

Montagem
A montagem é a organização dos planos do filme segundo determinadas condições de ordem e duração.
Existem definições e regras básicas a não esquecer e que se tornam imprescindíveis para compreender a montagem. São eles o plano, a cena e a sequência.
O plano, tecnicamente falando, é: o ponto de vista das filmagens, o fragmento de película impressionada entre o momento em que o motor da câmara começa a trabalhar e aquele em que pára; do ponto de vista do montador, é o pedaço de filme que fica entre duas tesouradas e depois entre duas colagens; do ponto de vista do espectador, é o pedaço de filme entre duas conjunções ou ligações.
A cena é uma noção particularmente determinada pela unidade de tempo e de lugar.
A sequência é uma noção especificamente cinematográfica: é uma série de planos e o que a caracteriza é a unidade de acção e a unidade orgânica, isto é, a estrutura própria que lhe é dada pela montagem. Uma sequência define-se especificamente pela organização rítmica do material filmado.

Analogias ou ligações
Entende-se por Analogias, as razões de semelhança que suscitam a aproximação entre os planos. Estas ligações baseiam-se tanto em Analogias Plásticas, como Psicológias.
1. Analogias ou ligações de ordem plástica
Caracterizam-se por aparecerem de forma directa no conteúdo da imagem.
1.1 Analogia de conteúdo material
É a semelhança entre um elemento material da imagem, diferente num e noutro plano.
É essa semelhança que fundamenta a transição de um plano para outro.
1.2 Analogia de conteúdo estrutural
É uma semelhança na composição interna da imagem, entre dois planos.
1.3 Analogia de conteúdo dinâmico
A ligação entre os planos é estabelecida com base em movimentos idênticos de personagens ou de objectos: são as ligações no movimento, isto é, a ligação entre movimentos semelhantes de dois motivos diferentes ou do mesmo motivo em dois momentos sucessivos da sua trajectória.
2. Analogias ou ligações de orgem psicológia
A ligação entre os planos é feita através do pensamento do espectador ou da atitude da personagem. Pertencem a este tipo de Analogias, em primeiro lugar, as transições mais elementares, quer dizer, a mudança de plano baseada no olhar como acontece no Campo - Contracampo (a conversa entre duas personagens mostradas alternadamente). Ou então, à semelhança de uma personagem que olha, faz-se suceder a imagem daquilo que ela vê - aqui sim, é o pensamento da personagem que está na base da ligação do plano ou até a sua tensão mental.
2.1 Analogia de conteúdo nominal
É a justaposição de dois planos, em que no primeiro plano se designa ou evoca um lugar, um objecto, uma época ou uma personagem, que aparecem no plano seguinte, depois de qualquer sinal de pontuação (normalmente a fusão encadeada).
2.2 Analogia de conteúdo intelectual
É a ligação entre dois planos em que no primeiro percebemos o pensamento da personagem, e no segundo plano o conteúdo mental da personagem é materializado visualmente. Pode ser também o pensamento do espectador ou, mais exactamente, uma ideia sugerida ao espectador pelo realizador.
Nota: Este tipo de analogia para funcionar correctamente tem de ter uma relação directa com o contexto da própria situação ou história.

E pronto... é mais ou menos o que eu dei em Imagem e Som neste 3º período até agora...
Espero que tenham ficado a saber mais qualquer coisinha XD
Wish me luck for tomorrow ^^'

Kaboom!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Good day I may say

Bem eu venho para aqui falar principalmente de Domingo, dia 9 de Maio.
Eram por volta das 12 e pouco quando saí de casa para ir até à Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro em Telheiras, local onde se realizou o Anicomics.
Esperei uma hora pelas minhas adoradas (Ana, Paula e Suse) o que foi um bocado chato, mas valeu a pena!
Assim que aquela moto serra me apareceu à frente... Foi como que a alegria me tivesse vindo dos pés à cabeça!
A Suse (a fazer de Grell) e a Paula (a fazer de Madame Red) estavam simplesmente... magnifícas!
E não eram as únicas, havia mais gente com grandes cosplays :)
Posso dizer que me orgulho de ter conhecido gente tão espectacular e que agora são especiais para mim.
Embora não tenha sido muito o tempo que estive com elas, sinto que aquela tarde foi surreal!
As fotografias... parecem ter sido tiradas noutro planeta que não este!
Para a próxima será ainda melhor! Mal posso esperar *-*

Bem... para além desta brutal tarde, o meu pai, juntamente com a minha irmã e o meu sobrinho, foi-me lá buscar e fomos comer ao chinês.
Enquanto jantávamos, vimos o jogo do grande Benfica (agora já devem imaginar o que vem a seguir XD).
Ainda o jogo não tinha acabado já eu dizia ao meu pai... "Agora vamos a casa buscar o gorro, o cachecol, a t-shirt, a almofada e a bandeira e vamos festejar!".
5 minutos antes do jogo acabar saímos do restaurante e lá fomos a casa (mas só fui buscar o cachecol e a bandeira), já se ouviam as buzinas e gritos "CAMPEÕES!!!".
Passámos pelo Marquês de Pombal e depois voltámos para casa... Agora o que aconteceu nessa viagem de ida e volta... Eu vou dizer umas poucas coisas que eu vi e fiz.
Comecei por pôr os braços de fora com a bandeira, a gritar feita maluca cada vez que via gente a festejar.
Vi grandes grupos de pessoas com os seus cachecóis, bandeiras, t-shirts... Era como se Lisboa se tivesse banhado de vermelho!
Vi pessoas em cima de carros, no porta bagagens, a irem a pé para o Marquês de Pombal, a celebrarem com cânticos...
Nunca gostei tanto de ouvir buzinas! Embora tivesse havido uma que me entrou pelos ouvidos a dentro de uma maneira xD
A certa altura sentei-me na janela do carro e deve ter sido das melhores idas de carro que já tive :P
Tirei casaco, correntes, óculos... Ia de camisa de manga curta a levar com aquele vento que mesmo que fosse frio não me fazia entrar de novo para o carro!
Vi um carro em contra mão e até um a levantar um vestido a uma gaja (o que foi algo como... EEEEEHHH... ehh o.o). Havia gente a passar o vermelho e ninguém refilava!
Era uma alegria tremenda que ninguém parava!
Escusado é virem aqui já com cenas a dizer isto e aquilo :)
Nada disso me afecta ^^ e só fazem figuras.
O facto de fazer isto com o meu pai foi muito bom... a razão por ter sido muito bom... eu cá o sei.

Espero que mais dias como este cheguem... agora que falta pouco mais de 3 semanas e meia para as férias de Verão!

Kaboom!